terça-feira, 23 de junho de 2015

Vamos construir! E agora?

Encarar a construção de uma residência nunca é simples, principalmente se você é marinheiro de primeira viagem. As dúvidas surgem, você começa a reparar em obras por onde passa, vai até a banca de jornal e sai com uma Casa Cláudia embaixo do braço, e de repente páginas de arquitetura e decoração se tornam maioria no seu perfil do Facebook. Tudo na tentativa de juntar o máximo de informações possíveis. Mas por onde começar? O que levar em consideração?
Separamos 6 dicas que vão te fazer começar acertando

1.   Escolher o terreno condizente

Você sabia que toda cidade é dividida em Zonas (Zona residencial 1, Zona comercial 2, etc) de acordo com a região e com o uso a ser incentivado em determinados bairros e vias? É a lei de zoneamento que determina condições e proibições de acordo com a zona em que uma obra será edificada. Ao escolher um terreno, é importante observar a zona em que está classificado na lei vigente, bem como o que pode ou não ser edificado ali. Por exemplo, algumas áreas residenciais não permitem comércio ou a construção de mais de dois pavimentos. O risco de comprar um lote incompatível com sua necessidade pode ser anulado através da assessoria de um profissional que domine as leis de zoneamento e o código de obras da sua cidade.

2.   Definir programa de necessidades básico

Via blog Histórias de casa

Nesta etapa é importante listar quais os ambientes são considerados essenciais por você e todos os que irão habitar a casa.  Esta lista pode variar de acordo com o número de moradores e tempo de permanência na casa. De modo geral, uma casa pode ser dividida em três zonas: área íntima, área social e área de serviços, porém não existe uma regra incontestável. A tipologia de uma casa tem mudado constantemente, acompanhando as alterações da sociedade e a forma como as pessoas interagem entre si.
O programa definido nessa etapa poderá ser alterado (de acordo com a necessidade) no momento do estudo preliminar.

3.   Contratar profissionais para execução de projetos



Bons projetos (arquitetônico, estrutural, hidráulico, elétrico) poderão minimizar possíveis problemas durante a execução da obra. É importante escolher um profissional com boas recomendações e em quem você confie. Exija todos os projetos e especificações técnicas do seu arquiteto e engenheiro. Lembre-se, que você e sua família irão morar sob aquele teto, quanto maior a segurança e funcionalidade, melhor.
  
4.   Desenvolvimento dos projetos

Essa etapa complementa a anterior, e não deve ser executada com pressa. Analisando o programa de necessidades definido por você, o arquiteto poderá propor pequenas alterações ou ampliações no mesmo. A visão técnica do arquiteto vai unir o funcional e o estético, criando espaços de convivência e descanso de acordo com o seu perfil.

5.   Aprovação e alvará de construção

Depois de definido, o projeto deve ser encaminhado para os órgãos públicos de sua cidade, requerendo aprovação e alvará de construção. O alvará será liberado desde que os projetos estejam completos e compatíveis com as exigências da lei de zoneamento e com o código de obras.


6.   Contratar equipe de execução

Assim como a equipe que cuidará dos projetos, é importante que a equipe de execução seja de confiança e domine a leitura de desenhos técnicos, a montagem da estrutura e instalações, com maestria. Tudo o que for bem feito de início não precisará ser refeito, possibilitando uma obra sem atrasos, remendos e gastos desnecessários.



O próximo post será sobre definição de acabamentos, curta a página no facebook para acompanhar as atualizações.

* Para efeitos de direitos autorais, declaro que as imagens utilizadas não pertecem ao blog

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